O SINASEFE Nacional oficiou, na última sexta-feira (13/06) às presidência da República, do Senado e da Câmara dos Deputados. Nos seus ofícios, a Nacional reforçou a solicitação do cumprimento integral dos acordos de greve. Passados mais de 300 dias da assinatura dos documentos, vários itens (como a racionalização e o controle do ponto docente) não foram cumpridos. Confira os ofícios na íntegra:
Mais de 300 dias de mobilização e luta
O sindicato e a categoria que representa se encontram inconformados com a demora para o atendimento das questões presentes nos Termos de Acordo nº 10/2024 e nº 11/2024. A lentidão do governo em honrar os compromissos assinados beira o descaso, sendo inaceitável.
Após mais de 300 dias da assinatura dos acordos da última greve, realizada por milhares de docentes e técnico-administrativos em educação (TAEs), seguimos sem o cumprimento de vários itens previstos.
Vídeo: Reprodução/YouTube SINASEFE Nacional.
Além das constantes cobranças formais feitas este ano, o SINASEFE Nacional já se reuniu com o Conif (20/01) e com o MEC (24/04) realizando a mesma solicitação, além de abordar o tema durante a reunião da Mesa Permanente de Negociação (MNNP), no dia 21/02. A Nacional ainda buscou apoio de inúmeros parlamentares com o objetivo de reforçar a cobrança. Manifestações e paralisações nas cinco regiões do Brasil nos dias 11 e 12 de março, cobrando a aprovação urgente do Orçamento e o cumprimento desses acordos também foram feitas.
Paralisação em 26/06
Seguindo com a cobrança do cumprimento dos acordos da greve, a Direção Nacional do SINASEFE encaminhou um ofício para as suas seções sindicais deliberarem, em assembleias locais, sobre a realização de uma paralisação nacional no dia 26 deste mês. A categoria vai deliberar sobre este assunto na 202ª PLENA, marcada para a próxima terça-feira (17/06).
Greve 2024
O SINASEFE esteve em greve nacional entre os dias 3 de abril e 27 de junho do ano passado, envolvendo servidores docentes e TAEs da Rede Federal de Educação. Entre as suas principais pautas, a movimentação reivindicou a reestruturação das carreiras, recomposição salarial, revogação de medidas que prejudicam a educação e recomposição do orçamento das instituições educacionais. A suspensão da greve ocorreu após a assinatura dos termos do acordo com o governo.
Texto: Hellen Almeida/Comunicação SINASEFE IF FLUMINENSE.