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Recomposições salariais da base do SINASEFE: série histórica de 1988 até 2026

O SINASEFE divulgou no dia 23 de janeiro, uma análise histórica contendo todas as recomposições salariais conquistadas pelos servidores federais da educação básica, profissional e tecnológica desde a fundação da sede, em novembro de 1988.

Optando por dar enfoque aos mandados presenciais do período do plano real (pós-1994), compreendendo os dois governos de Fernando Henrique Cardoso, os dois primeiros governos de Luiz Inácio Lula da Silva, os dois governos de Dilma Rousseff, o governo de Michel Temer, o governo de Jair Bolsonaro e atual terceiro governo de Lula.

Além disso, também são abordados os dados relacionados ao pré-plano real e pós- fundação do SINASEFE, que compreendem os governos de José Sarney, Fernando Collor e Itamar Franco.

Enfatizamos que as recomposições salariais são informadas junto à inflação do mandato presidencial. Para medir o poder de compra da população, o SINASEFE utilizou o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), sendo ele o mais indicado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) para este objetivo.

Reafirmamos, como não poderia deixar de ser, a importância da filiação da categoria às entidades sindicais e da participação ativa nas lutas promovidas pelos sindicatos.

Como é possível acompanhar abaixo, todas as recomposições que os servidores da Educação Federal obtiveram nos últimos 37 anos foram resultado de greves do movimento sindical e/ou mobilizações do movimento sindical. Ou seja: tudo foi fruto de conquistas!

Governo Lula 3 – 2023 a 2026

  • 2023 – recomposição de 9%
  • 2025 – recomposição de 9%
  • 2026 – recomposição de 3,5% e 5%
  • IPCA 2023 a 2026 (projeção) – 18,1%


Lembramos que a recomposição de 2023 é uma conquista fruto da luta do SINASEFE, que teve com objetivo desde 2022, garantir que o uso do recurso colocado na Lei da Orçamentaria Anual (LOA), reajuste inicialmente direcionado apenas para as carreiras policiais federais fosse utilizado para recomposição linear de todo funcionalismo público federal.

Confira também as recomposições de 2025 e 2026 conquistadas graças à greve do SINASEFE de 2024, que durou 86 dias – de 3 de abril a 27 de julho.

Governo Bolsonaro – 2019 a 2022

  • 2019 – 0% de recomposição
  • 2020 – 0% de recomposição
  • 2021 – 0% de recomposição
  • 2022 – 0% de recomposição
  • IPCA 2019 a 2022 – 24,68%

Neste governo, não houve qualquer recomposição concedida. O SINASEFE fez, em 2022, uma greve que durou 60 dias – de 16 de maio a 15 de julho – que foi ignorada sem sequer haver negociação.

Este mandato esteve repleto de ataques ao funcionalismo público e à população brasileira, com envio da  Reforma da Previdência (EC 103/2019) ao Congresso em 2019, assim como da Reforma Administrativa (PEC 32/2020) ao Congresso em 2020; descaso com a pandemia de COVID-19 em 2020 e 2021; ataques ao sistema eleitoral e articulação de Golpe de Estado em 2022.

Governo Temer – 2016 a 2018

  • 2016 – 0% de recomposição
  • 2017 – 0% de recomposição
  • 2018 – 0% de recomposição
  • IPCA 2016 a 2018 – 12,99%

Nenhuma recomposição foi concedida. No ano de 2016, o SINASEFE realizou uma greve que durou 34 dias – 10 de novembro a 13 de dezembro – que foi ignorada pelo governo Temer sem possibilidade de negociação.

Tal mandato teve apenas ataques ao funcionalismo público e à população brasileira, com Golpe de Estado, envio do Regime Fiscal do Teto de Gastos (EC 95/2016) como também da Reforma da Previdência (PEC 287/2016) ao Congresso Nacional.

Governo Dilma 2 – 2015 a 2016

  • 2015 – recomposição de 11,5% e 23%
  • IPCA 2015 a 2016 – 16,96%

Tivemos uma recomposição conquistada em 2015 graças à greve do SINASEFE daquele ano, que durou 125 dias – de 13 de julho a 14 de novembro. O seu pagamento foi realizado em duas parcelas para técnico-administrativos (5,5% em 2016 e 5% em 2017) e em quatro parcelas para docentes (5,5% em 2016, 5% em 2017, 5,5% em 2018 e 5% em 2019).

Governo Dilma 1 – 2011 a 2014

  • 2011 – recomposição de 4%
  • 2012 – recomposição de 25% a 45%
  • IPCA 2011 a 2014 – 24,66%

Obtivemos uma recomposição de 2011 em decorrência da greve do SINASEFE daquele ano, que durou 88 dias – dia 29 de julho a 24 de outubro. Nesse mesmo cenário, conquistamos a recomposição no ano seguinte graças à greve que durou 89 dias – de 13 de junho a 10 de setembro.

Governo Lula 2 – 2007 a 2010

  • 2007 – recomposição de 18%
  • IPCA 2007 a 2010 – 20,58%

Recomposição de 2007 conquistada como resultado da greve do SINASEFE de 2006, que durou 48 dias – de 17 de maio a 2 de julho.

Governo Lula 1 – 2003 a 2006

  • 2003 – recomposição de 1%
  • 2005 – recomposição de 12% a 18%
  • 2006 – recomposição de 12% a 18%
  • IPCA 2003 a 2006 – 25,73%

Durante este governo, tivemos o total de 3 recomposições conquistadas como resultado das greves de 2003, 2005 e 2006, onde elas duraram respectivamente: 59 (8 de julho a 4 de setembro), 10 (10 a 19 de maio) e 91 dias (29 de agosto a 30 de novembro).

Governo FHC 2 – 1999 a 2002

  • 2001 – recomposição de 12 a 13%
  • 2002 – recomposição de 3,5%
  • IPCA 1999 a 2002 – 35,11%

Obtivemos recomposições em 2001 e 2002 conquistadas por conta da greve do SINASEFE em 2001, que durou 109 dias – de 21 de agosto a 7 de dezembro.

Governo FHC 1 – 1995 a 1998

  • 1998 – recomposição de 28,86%
  • IPCA 1995 a 1998 – 38,85%

Recomposição de 1998 conquistada fruto da greve do SINASEFE daquele ano, que durou 104 dias – de 31 de março a 13 de julho.

Governo Itamar – 1993 a 1994

  • 1993 – recomposição de 85%
  • IPCA 1993 a 1994 – 3.393,58%

Recomposição de 1993 conquistada fruto da greve do SINASEFE daquele ano, que durou 31 dias – de 13 de maio a 14 de junho.

Governo Collor – 1990 a 1992

  • 1991 – recomposição de 20%
  • IPCA 1990 a 1992 – 3.212,75%

Tivemos uma recomposição em 1991 fruto da greve do SINASEFE daquele ano, que durou 107 dias – de 5 de junho a 20 de setembro.

Governo Sarney – 1985 a 1990

  • 1989 – recomposição de 30%
  • IPCA 1985 a 1990 – 5.259,4%

Recomposição de 1989 conquistada como resultado da primeira greve da história do SINASEFE, que durou 66 dias – de 8 de maio a 13 de julho daquele ano.

Texto: Hellen Almeida/Comunicação Sinasefe IF Fluminense

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